INTERNACIONAL | A sessão do parlamento da Catalunha discutiu o bloqueio ao processo de investidura. Após a sessão, Carles Puigdemont renunciou à sua candidatura e indicou Jordi Sànchez como o candidato do seu partido.
Mais de dois meses após as eleições que voltaram a dar maioria aos partidos pró-independência, o parlamento da Catalunha continua sem poder eleger o presidente do governo. O candidato do bloco maioritário continua a ser Carles Puigdemont, mas os entraves do Tribunal Constitucional, que só aceita uma investidura presencial e com garantias de um juiz, dificulta a tarefa ao líder dos Junts per Catalunya exilado em Bruxelas.
Esta quinta-feira os deputados discutiram o bloqueio institucional e aprovaram algumas resoluções no sentido de denunciar “a deriva autoritária do Estado espanhol” e as pressões do governo aos juízes, bem como ratificar a confiança em Carles Puigdemont como presidente da Generalitat.
A proposta do partido de Puigdemont contou com o apoio dos grupos parlamentares da Esquerda Republicana (ERC) e dos anticapitalistas da CUP, que recuaram nas propostas de mencionar explicitamente na resolução uma ratificação da declaração de independência feita a 27 de outubro, evitando assim mais problemas legais para os deputados que já se encontram presos ou em liberdade sob fiança.
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